Um dia alguns caras assoviaram quando eu andava pela rua... eu tinha 12 anos de idade. Eu senti medo, vergonha, eu corri. Contei isso pra uma amiga... eu não sei o que acontecia, eu achava que era alguma coisa do tipo 'vou morrer se ficar aqui!'
Aí essa 'amiga' me disse: "Você deveria ficar feliz... isso quer dizer que você é bonita!" HEIN???
Então quer dizer que eu devo me portar como um 'objeto feminino', me vestir pra chamar atenção, me vestir para que uns caras nojentos na rua me chamem de 'gostosa'?
Nunca entendi essa lógica!
Eu prefiro ser chamada de inteligente, estudada, trabalhadora, independente...
E ser chamada de linda? Sim, claro! Mas só por quem me conhece, não só por fora, não só pelo meu cabelo 'semi' loiro, ou pelos meus olhos castanhos claros, não só pela minha pele, que sim, eu cuido muito bem, não só pelo meu batom ou meu perfume... por quem me conhece pelo que eu sou. Pela pessoa a qual eu me tornei, pela pessoa que eu sempre fui por dentro.
Um dia, eu já pensei comigo: "Eu não preciso de estudar... quando eu fizer 18 anos eu vou casar com um cara que vai me sustentar!" Porque será que eu pensava assim? Será que é por que é isso que aprendemos desde pequena? Que vamos crescer para casar? Só pra isso? Para procriar, cozinhar, cuidar da casa, lavar a roupa do marido..?
Graças a Deus eu cresci... com 18 anos eu percebi que fazer uma faculdade era bem melhor do que procurar um marido. Que ter um emprego e ganhar 'meu' dinheiro pra viver e comprar o que eu quero, seria muito melhor do que depender de alguém pra comprar o que eu quero.
Casar? Sim, lógico! Um dia... mas não como uma obrigação ou como um meio para ter sustento... sustento alheio, né!?
Eu tenho nojo e pena desses caras que acham que a gente gosta do que eles falam pra gente na rua (bem, tem umas que gostam, não?)
Acho que eles fazem isso pra tentar preencher o vazio que é não ter uma mulher em casa... ao lado deles... se eles soubessem que mulheres realmente gostam de caras que as admirem pelo que elas são... mulher não é só peito, bunda, coxa... mulher também tem um cérebro, sabia?
Eu sei que eu tenho... e eu não preciso dos seus assobios e dos seus 'elogios' pra saber que eu sou bonita. Eu tenho espelho! Eu tenho um namorado que me diz isso todo dia, eu tenho uma mãe que não me deixa esquecer de que a minha beleza, também está na minha alma, no meu coração, no meu cérebro.
Sei que esse texto não fará essas 'criaturas' mudarem, mas eu quero que todos eles saibam, o quanto nós mulheres (ao menos 90% de nós) não estamos a fim de sair de casa para sermos observadas e violadas... nós só queremos andar pelas ruas... em paz!
E tenho dito!
Aqui serão postadas histórias verídicas, engraçadas, profundas, algumas letras de músicas e algo mais!!!
segunda-feira, 25 de abril de 2016
quarta-feira, 2 de março de 2016
20 anos sem Mamonas Assassinas
Nunca me esqueço de como recebi a notícia da morte do Mamonas Assassinas... Foi brutal, pois me deram essa notícia como um castigo, numa manhã de Domingo, numa aulinha, onde todas as crianças estavam bagunçando e pra fazer a gente parar, a 'tia' gritou pra gente 'aquela bandinha lá, que vocês tanto gostam, eles morreram viu!' ... me lembro até hoje, foi como uma facada no coração...
20 anos sem Mamonas... #saudadesMamonas
Sobre a corajosa mãe (do desafio do facebook)
Juliana Reis...
Queria te dar os parabéns, pela coragem que teve!
Não sou mãe, mas desde muito nova, justamente por todos os motivos que você citou em seu post, eu fico naquela dúvida de se algum dia eu quero ser mãe!
Trabalhei por muito tempo em creche e via a luta das mães dos meus alunos e até mesmo via alguns 'abandonos' de mães que diziam não ter tempo para os filhos, pois trabalhavam muito pra poder sustentá-los.
Muitas mães julgavam elas, dizendo que eram mães ruins, mas elas podiam ser ausentes no dia a dia da criança, porém, estavam trabalhando para colocarem comida na mesa da criança.
Mães são julgadas o tempo todo, pois elas deveriam ser super heroínas perfeitas, mas ninguém é perfeito!
Sei que quando eu for mãe, não vou ser perfeita, não vou adorar que as pessoas fiquem o tempo todo querendo por a mão na minha barriga, querendo dar palpite de nome, muito menos ser aquela mãe que acorda pela madrugada, feliz, sabendo que estarei morrendo de sono!
Ju, estamos juntas! :*
sexta-feira, 22 de janeiro de 2016
Ditados antigos... será que as pessoas os seguem?
"Não julgue o livro pela capa"!
Alguém aí segue esse ditado, por algum acaso?
Pois ultimamente, vejo muitas pessoas que simplesmente julgam e acham que estão certas em julgar.
Tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas você previamente achar que alguém está pensando mal de você, de alguma forma, é idiota de sua parte.
Mas já que vamos julgar, por não sabermos quem somos, aqui vai algumas coisas sobre mim:
1ª coisa que devem saber sobre mim: Sou filha de pastores! Sim, mas isso não faz de mim um alienígena, ok?
Sou evangélica, vou á igreja, tomo ceia e dou dízimo! Amo muito à Deus, mas como todo ser humano, sou sim um pouco egoísta, sou pecadora, até porque ninguém é SANTO no mundo, amo assistir filmes e séries, nem sempre que sejam evangélicos.
Sou muito fã de Harry Potter (OOOOH Harry Potter é bruxaria, mas você não é crente? ¬¬' )
Também sou fã de super heróis e muito mais de super vilões!
Tenho um gigante defeito de confiar nas pessoas e acabar descobrindo o quão sacanas elas são e que, ou queriam minha amizade por algum tipo de interesse, ou só pra zoar com a minha cara, porque seria divertido.
Sim, eu sou maior de idade, mas continuo muito inocente/ingênua pra algumas coisas... moro com meus pais e ainda obedeço eles! (Aí muita gente comenta: Nossa, mas você já tem mais de 25 anos... sua mãe ainda te trata que nem criança!)
Pra quem me conhece bem, sabe que sou tímida no começo e que tendo a não me misturar muito, pois eu tenho um pouco de receio com o que as pessoas vão pensar de mim, se eu já começar com as minhas loucuras de costume, porque sim, eu sou doida! Maluquinha... adoro ser boba, fazer graça, fazer piada, dar patada, sou grossa, gosto de rir de assuntos sérios, rir de mim mesma, mas eu odeio que as pessoas achem que o meu jeito boba de ser seja porque eu sou idiota, ou porque eu sou 'menos crente'!
Cada um vive a vida da forma que bem entende! Eu vivo a minha vida feliz por ser eu.
Tenho poucos amigos, conto eles nos dedos, mas são os melhores que eu tenho.
Não faço questão de que as pessoas gostem de mim, mas não sou obrigada a aceitar que saiam falando mal de mim, por não me conhecer o suficiente pra saber como e quem eu sou.
Conselho: Se logo de primeira vista, você já julgar 'o livro' pela capa... quem sabe a pessoa que deveria ser julgada, é você!
Alguém aí segue esse ditado, por algum acaso?
Pois ultimamente, vejo muitas pessoas que simplesmente julgam e acham que estão certas em julgar.
Tudo bem, ninguém é obrigado a gostar de ninguém, mas você previamente achar que alguém está pensando mal de você, de alguma forma, é idiota de sua parte.
Mas já que vamos julgar, por não sabermos quem somos, aqui vai algumas coisas sobre mim:
1ª coisa que devem saber sobre mim: Sou filha de pastores! Sim, mas isso não faz de mim um alienígena, ok?
Sou evangélica, vou á igreja, tomo ceia e dou dízimo! Amo muito à Deus, mas como todo ser humano, sou sim um pouco egoísta, sou pecadora, até porque ninguém é SANTO no mundo, amo assistir filmes e séries, nem sempre que sejam evangélicos.
Sou muito fã de Harry Potter (OOOOH Harry Potter é bruxaria, mas você não é crente? ¬¬' )
Também sou fã de super heróis e muito mais de super vilões!
Tenho um gigante defeito de confiar nas pessoas e acabar descobrindo o quão sacanas elas são e que, ou queriam minha amizade por algum tipo de interesse, ou só pra zoar com a minha cara, porque seria divertido.
Sim, eu sou maior de idade, mas continuo muito inocente/ingênua pra algumas coisas... moro com meus pais e ainda obedeço eles! (Aí muita gente comenta: Nossa, mas você já tem mais de 25 anos... sua mãe ainda te trata que nem criança!)
Pra quem me conhece bem, sabe que sou tímida no começo e que tendo a não me misturar muito, pois eu tenho um pouco de receio com o que as pessoas vão pensar de mim, se eu já começar com as minhas loucuras de costume, porque sim, eu sou doida! Maluquinha... adoro ser boba, fazer graça, fazer piada, dar patada, sou grossa, gosto de rir de assuntos sérios, rir de mim mesma, mas eu odeio que as pessoas achem que o meu jeito boba de ser seja porque eu sou idiota, ou porque eu sou 'menos crente'!
Cada um vive a vida da forma que bem entende! Eu vivo a minha vida feliz por ser eu.
Tenho poucos amigos, conto eles nos dedos, mas são os melhores que eu tenho.
Não faço questão de que as pessoas gostem de mim, mas não sou obrigada a aceitar que saiam falando mal de mim, por não me conhecer o suficiente pra saber como e quem eu sou.
Conselho: Se logo de primeira vista, você já julgar 'o livro' pela capa... quem sabe a pessoa que deveria ser julgada, é você!
terça-feira, 24 de novembro de 2015
"Hunger Games" - - - - *SPOILER SPOILER SPOILER* - - - -
Peeta e eu voltamos nos aproximar. Ainda há momentos em que ele agarra as costas de uma cadeira e se segura até que os flashbacks acabem. Eu acordo gritando com pesadelos de mutações e crianças perdidas. Mas os seus braços estão lá para me confortar. E, finalmente, seus lábios. Na noite em que eu sinto aquela coisa de novo, a fome que me dominou na praia, eu sei que isso teria acontecido de qualquer maneira. Que o que eu preciso para sobreviver não é fogo de Gale, aceso com raiva e ódio. Eu tenho fogo suficiente sozinha. O que eu preciso é o dente-de leão na primavera. O amarelo brilhante que significa o renascimento, em vez de destruição. A promessa de que a vida pode continuar, não importa quão ruim foram as nossas perdas. Isso pode ser bom novamente. E só Peeta pode me dar isso. Então, depois, quando ele sussurra, "Você me ama. Real ou não real?" Digo-lhe, "Real."
...
Eles
brincam no Meadow. A menina dançante com o cabelo escuro e olhos azuis. O
menino com cabelos loiros e olhos cinzentos, esforçando-se para acompanhá-la em
suas pernas gordinhas de criança. Demorou cinco, dez, quinze anos para eu aceitar.
Mas Peeta os queria tanto. Quando senti pela primeira vez a agitação dela dentro
de mim, eu fui consumida com um terror que parecia tão antigo quanto a própria
vida. Só a alegria de mantê-la em meus braços pôde domá-lo. Carregá-lo
foi
um pouco mais fácil, mas não muito. As
perguntas estão apenas começando. As arenas foram completamente destruídas, os
memoriais construídos, não há mais Hunger Games. Mas eles ensinam
sobre
isso na escola, a menina sabe que nós desempenhamos um papel neles. O menino
vai saber daqui a alguns anos. Como posso contar a eles sobre aquele mundo,
sem assustá-los até a morte? Meus filhos, que tomam as palavras da canção por
garantia:
Escondido no Meadow, sob o salgueiro
Uma cama de
capim, um travesseiro macio verde
Deite sua cabeça, e feche seus olhos sonolentos
E
quando novamente eles abrirem, o sol vai
nascer.
Aqui é seguro, aqui é quente
Aqui as margaridas te guardam de todo mal
Aqui seus sonhos são doces e o amanhã os fará
verdadeiros
Aqui é o lugar onde eu te amo.
Meus
filhos, que não sabem que brincam em um cemitério. Peeta
diz que vai ficar tudo bem. Nós temos um ao outro. E o livro. Nós podemos fazê-los
compreender de uma maneira que irá torná-los mais corajosos. Mas um dia
eu vou ter que explicar sobre os meus pesadelos. Por que eles vieram. Por que eles
não vão nunca realmente embora. Eu
vou dizer-lhes como eu sobrevivi a isso. Eu vou dizer-lhes que nas manhãs
ruins, parece
impossível sentir prazer em qualquer coisa, porque eu tenho medo que isso
possa ser tirado de mim. É quando eu faço uma lista na minha cabeça de cada ato
de bondade que eu vi alguém fazer. É como um jogo. Repetitivo. Até um pouco entediante
depois de mais de vinte anos. Mas há jogos muito
piores para jogar...
FIM
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